Criação de gado: Conheça os 3 principais tipos e suas diferenças

A pecuária é uma das atividades mais importantes da economia nacional. Investir nessa área, assim, pode trazer uma série de benefícios para o seu agronegócio. No Brasil, a criação de gado é bastante praticada – é, atualmente, o maior rebanho comercial do mundo.

Achou interessante e pensa em começar a investir nessa área? Então, é importante estudar e conhecer alguns pontos relevantes sobre essa atividade. Um dos primeiros a serem observados é a identificação dos 3 tipos de criação de gado. Assim, você poderá escolher qual deles, de fato, é a melhor opção para o seu negócio.

Vamos falar mais sobre cada um dos tipos neste artigo. Boa leitura!

Os principais tipos de criação de gado

Há basicamente 3 principais tipos de criação de gado que você pode aplicar em seu agronegócio: extensiva, semi-intensiva e intensiva. Mostraremos os pontos mais importantes sobre cada uma delas a seguir.

1. Extensiva

A pecuária extensiva, um modelo mais tradicional, é aquela que utiliza grandes áreas de pasto para a criação. Atualmente, é o modelo mais utilizado no Brasil, correspondendo a 90% da atividade no país, sendo o mais utilizado para o gado de corte.

Uma de suas principais características é não demandar grande investimento para sua aplicação, já que os animais retiram seus alimentos do próprio pasto. O gado fica livre para o pastoreio em áreas de grande extensão. Um dos grandes problemas, assim, está relacionado a um menor controle e monitoramento. Já uma vantagem é não exigir mão de obra altamente especializada para a sua prática.

Normalmente, nesses casos, torna-se necessário fazer uma suplementação de minerais, já que o gado não consegue obter todos os nutrientes essenciais para um desenvolvimento pleno.

2. Semi-intensiva

A produção semi-intensiva é aquela que busca equilibrar o uso de confinamento e pasto. É o sistema no qual os animais são criados a pasto, mas em piquetes reduzidos, é utilizado também uma alimentação com suplementação ao longo do ano ou, então, quando há diminuição de pastagem.

É um modelo intermediário, unindo os pontos vantajosos da pecuária extensiva e intensiva. Na pecuária de corte, os produtores tendem a optar por esse modelo, normalmente, por 90 dias (entre maio e junho), nos períodos onde há uma redução da pastagem.

Com isso, é possível obter um ganho médio de peso diário (GMD) de 1 kg por animal, garantindo que ele alcançará o peso necessário para comercialização e minimizando possíveis prejuízos que poderiam ocorrer por problemas com a pastagem.

3. Intensiva

Na pecuária intensiva, os animais ficam confinados em espaços delimitados e sem pastagem, garantindo um maior controle do gado nas atividades e permitindo acelerar os resultados. Os animais ficam em lotes calculados para maior taxa de lotação.

A alimentação, assim, é feita de forma controlada, por meio de cochos. É pensada toda uma dieta balanceada, de acordo com o objetivo da produção (de leite ou de corte).

Contudo, é necessário investir em mão de obra especializada e em tecnologias específicas para controlar a produção e oferecer uma nutrição completa aos animais. Esta modalidade permite maior produtividade, justamente por se acompanhar o desenvolvimento dos animais mais de perto, seja na pecuária leiteira ou de corte, produzindo carne e leite com maior qualidade e valor de mercado.

Uma grande vantagem desse tipo de produção é o maior controle sobre os animais. Ou seja, além da alimentação, caso um deles apresente sintomas de problemas de saúde, é possível intervir muito mais rapidamente e de forma mais precisa, minimizando perdas, aumentando a produtividade e consequentemente maximizando a rentabilidade.

As vantagens e desvantagens entre os tipos

Como você pôde perceber, cada uma delas é utilizada de acordo com os recursos disponíveis e modelo de negócio pretendido, é importante escolher bem quando empregar cada uma. A pecuária extensiva é mais utilizada quando se deseja obter um manejo de baixo custo. Já a intensiva tem o propósito de maior produtividade, através de um manejo bem controlado, o que envolve maiores custos para executar.

Algumas das principais vantagens da extensiva são:

• demanda baixo investimento em infraestrutura;
• exige menos mão de obra;
• não necessita de ração ou silagem constante;
• é ideal para pecuária de corte.

Já as desvantagens são:

• maior trabalho para monitoramento do gado (o que pode ser minimizado com softwares específicos para esse fim);
• baixa produtividade;
• exige grandes áreas de pastagens;
• necessidade de suplementação mineral.

Algumas das vantagens da pecuária semi-intensiva são:

• instalação simples;
• em razão de ser temporária, inexige grandes tecnologias, diferentemente da intensiva;
• redução do tempo de espera para o abate;
• maior flexibilidade operacional;
• adiantamento do faturamento no seu negócio.

Em contrapartida, algumas de suas desvantagens são:

• ainda apresenta uma forte dependência de pastagem com qualidade nutricional;
• necessita de um planejamento estratégico em todas as fases da modalidade.

Já na pecuária intensiva, temos as seguintes vantagens:

• controle completo do rebanho;
• maior produtividade;
• intervenção mais rápida em caso de problemas de saúde;
• redução do tempo para alcançar o peso ideal para o abate.

Contudo, alguns pontos que merecem atenção são:

• necessidade de maior investimento;
• exigência de mão de obra especializada;
• maiores custos com a aquisição de equipamentos e tecnologia.

O fornecimento de água para pecuária

Independentemente do tipo de criação escolhido para o seu negócio, é fundamental que você utilize um bombeamento de água eficiente e econômico para os animais. Afinal, isso é essencial para garantir o crescimento de animais fortes e sadios, capazes de trazer o retorno sobre o investimento realizado.

E uma das formas de realizar isso é através da Bomba à Roda D’água. Por meio dela, você pode, de forma confiável, de baixo custo operacional e sem uso de eletricidade, levar água de mananciais, minas, poços, nascentes, riachos, rios, entre outras por grandes alturas e distâncias até os locais de criação.

Suas vantagens são:

• alta confiabilidade;
• baixa necessidade de manutenção;
• grande durabilidade;
• inexigibilidade de energia elétrica para funcionar;
• facilidade de instalação;
• facilidade de manutenção;
• bombeamento à grandes alturas e longas distâncias.

Saber quais são os tipos de criação de gado é importante para que você possa definir o que funciona melhor em sua propriedade rural e fazer uma escolha consciente.

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